MG: Receita Estadual apreende quase R$ 1,3 mi com suspeitos de sonegação
A Receita Estadual apreendeu cerca de R$ 1,3 milhão em dinheiro, em Guaxupé, no Sul de Minas, durante a operação Megatron, na quarta-feira (4), que objetiva desmantelar um esquema de sonegação fiscal que um grupo empresarial estaria cometendo. Um dos sócios já foi preso.
De acordo com a assessoria do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a estimativa é de que o grupo tenha sonegado mais de R$ 20 milhões em cinco anos.
Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em contribuintes do grupo empresarial Pasqua (JF Pasqua Condutores Elétricos, JF Pasqua, Conduspasqua, JF Fios Retangulares e PR Participações Societárias), foram apreendidos R$ 1,276 milhão em espécie, a princípio sem origem comprovada. Além disso foram localizadas munição, encontrados 27 volumes de documentos e 40 computadores, dos quais três são servidores das empresas.
“Agora vamos verificar os documentos e os dados capturados para iniciar o trabalho de investigação e buscar comprovar as irregularidades”, explicou o superintendente de fiscalização da Receita Estadual, Anderson Félix.
Megatron
A operação – realizada pela força-tarefa formada pela Advocacia-Geral do Estado (AGE), Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) – busca comprovar a existência de um esquema de sonegação fiscal, especialmente o cancelamento de notas fiscais de saída, a omissão de entradas e saídas de mercadorias e a compra de produtos de empresas já fechadas.
Na operação, foram feitas cópias de arquivos de computadores e coletados documentos de interesse fiscal. Com as informações obtidas, a fiscalização estadual fará os lançamentos tributários (autuações) em três meses, período em que os contribuintes terão oportunidade de apresentar defesa. Participaram da operação 16 auditores fiscais, um advogado do Estado e oito policiais militares.
Fonte: O Tempo