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Tudo sobre Recuperação Tributária – um guia completo

e-Auditoria
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30/11/2022

A recuperação tributária é um dos pilares essenciais da gestão financeira empresarial, especialmente para contadores e escritórios de contabilidade que desejam oferecer um serviço de valor agregado aos seus clientes. Trata-se de um processo de revisão fiscal minucioso, cujo objetivo é identificar pagamentos indevidos ou excessivos de tributos e solicitar a restituição ou compensação desses valores. 

Com um sistema tributário tão complexo como o brasileiro, é comum que empresas arquem com impostos acima do necessário, seja por erro operacional, interpretação incorreta da legislação ou mudanças frequentes nas normas fiscais. Assim, a recuperação tributária torna-se uma estratégia não apenas para otimizar o fluxo de caixa das empresas, mas também para garantir conformidade fiscal e segurança jurídica. 

Neste guia, você aprenderá os conceitos fundamentais da recuperação tributária, suas principais aplicações na rotina contábil e como a tecnologia pode potencializar esse processo por meio da Plataforma eA da e-Auditoria

O que é Recuperação Tributária? 

A recuperação tributária consiste em um conjunto de procedimentos administrativos e/ou judiciais que permitem a empresas reaver valores pagos indevidamente ou a maior em tributos. Esse processo pode ocorrer devido a falhas no cálculo de impostos, mudanças na legislação tributária ou interpretação equivocada das normas. 

Os contadores desempenham um papel fundamental nesse processo, pois cabe a eles identificar oportunidades de recuperação, realizar levantamentos fiscais detalhados e orientar as empresas sobre as melhores estratégias para regularização e restituição de tributos. Sem o devido conhecimento e ferramentas adequadas, muitas empresas deixam de recuperar valores significativos que poderiam ser reinvestidos em seu crescimento. 

Além disso, a recuperação tributária pode representar uma vantagem competitiva para as empresas, pois a correta gestão de tributos proporciona maior previsibilidade financeira e evita passivos fiscais inesperados. A tecnologia, por sua vez, tem desempenhado um papel fundamental nesse processo, permitindo que a revisão tributária seja realizada de forma mais ágil e precisa, reduzindo riscos e maximizando resultados. 

Principais tributos Passíveis de Recuperação 

No Brasil, diversos tributos podem ser passíveis de recuperação, e entender quais são essas possibilidades é essencial para profissionais contábeis que desejam maximizar os benefícios fiscais de seus clientes. Os principais impostos e contribuições que podem ser revisados incluem: 

  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): a recuperação ocorre, por exemplo, quando o ICMS é incluído na base de cálculo do PIS e da COFINS, algo considerado inconstitucional pelo STF. 
  • PIS e COFINS: empresas podem recuperar créditos acumulados desses tributos, principalmente em setores onde há incidência monofásica ou substituição tributária. 
  • INSS sobre verbas indenizatórias: a recuperação pode ser feita em casos onde houve incidência indevida sobre férias indenizadas, aviso prévio e outros benefícios trabalhistas. 
  • IPI e ISS: empresas industriais e prestadoras de serviço podem recuperar valores pagos indevidamente em determinadas operações fiscais. 

Como realizar a Recuperação Tributária? 

Para garantir que os créditos tributários sejam recuperados corretamente, é necessário seguir um processo estruturado: 

1. Diagnóstico tributário 

O primeiro passo é analisar a situação fiscal da empresa e identificar quais tributos foram pagos a maior ou indevidamente. Esse levantamento pode ser feito manualmente ou por meio de softwares especializados, como a Plataforma eA da e-Auditoria, que permite a identificação automática de créditos tributários. 

2. Revisão documental e cruzamento de dados 

Nessa etapa, é fundamental reunir documentos fiscais, como: 

  • EFD Contribuições 
  • DCTF 
  • PER/DCOMP 
  • SPED Fiscal 
  • XMLs de notas fiscais 

O cruzamento dessas informações permite detectar inconsistências e apontar as melhores oportunidades de recuperação. A automatização desse processo reduz significativamente o tempo gasto na revisão documental e minimiza riscos de erros humanos. 

3. Elaboração do pedido de restituição ou compensação 

Após identificar os valores a serem recuperados, é necessário formalizar o pedido junto aos órgãos competentes. A recuperação pode ocorrer de duas formas: 

  • Restituição: devolução em dinheiro dos valores pagos indevidamente. 
  • Compensação: utilização dos créditos para abatimento de tributos futuros. 

Cada modalidade possui procedimentos específicos e deve ser escolhida conforme a estratégia fiscal da empresa. 

4. Acompanhamento do processo 

Após a protocolização do pedido, é essencial acompanhar o andamento junto aos órgãos fiscais para garantir que a recuperação seja efetivada no menor tempo possível e conforme a legislação vigente. 

INSS sobre verbas indenizatórias

Temos um conteúdo exclusivo onde explicamos o passo a passo da operação dentro do sistema da e-Auditoria! Confira: 

Prazo para Recuperação Tributária 

O Código Tributário Nacional, em seus artigos 165 a 168, estabelece que o contribuinte tem o direito de restituir total ou parcialmente o tributo pago indevidamente no prazo de 5 anos, contados a partir do pagamento espontâneo do tributo indevido ou maior que o devido. É fundamental que as empresas fiquem atentas a esse prazo para não perderem o direito à recuperação dos valores. 

Principais erros na Recuperação Tributária 

A recuperação tributária é uma ferramenta eficaz para qualquer empresa. Contudo, erros no processo podem prejudicar significativamente os resultados. Os principais equívocos cometidos são: 

  • Desconhecimento da legislação: não estar atualizado sobre as normas tributárias específicas de cada tributo. 
  • Cálculos incorretos: falhas na apuração dos valores a serem recuperados. 
  • Não retificar obrigações acessórias: deixar de corrigir declarações fiscais que comprovam o pagamento indevido. 
  • Falta de acompanhamento: não monitorar o andamento do pedido de restituição ou compensação. 
  • Generalizações: Aplicar processos de outras empresas sem considerar as particularidades do negócio. 
  • Documentação incompleta: Não reunir todos os documentos necessários para embasar o pedido de recuperação.
Saiba tudo sobre Recuperação Tributária

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