Temer: reforma da Previdência vai evitar colapso das contas públicas
O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta terça-feira (21) que a proposta de reforma da Previdência, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, vai evitar o colapso das contas públicas e garantir o pagamento de benefícios e de salários do setor público.
“Todos os dados indicam que, se não fizermos a reforma da Previdência, podemos entrar em climas de países da Europa, que deixaram para muito tarde e, quando tentaram fazê-la, tiveram que cortar 40% das aposentadorias, 40% dos salários, dos vencimentos dos funcionários públicos. Estamos evitando isso”, explicou.
Durante a cerimônia de lançamento da plataforma digital do programa Emprega Brasil, o presidente esclareceu que a reforma é “fundamental” e que, além de garantir o pagamento das aposentadorias e pensões, não causa prejuízo à sociedade. Por isso, acrescentou, há a necessidade de esclarecer a população sobre os benefícios da proposta.
“Estamos fazendo uma reforma que vai causar vantagens para a Previdência Social, mas ela não é muito ampla. Nós temos o limite de idade que nós vamos levar adiante e vamos equiparar os sistemas público e privado no tocante à Previdência Social”, disse.
Simplificação tributária
As conquistas e medidas alcançadas no último ano exigiram ousadia, responsabilidade e coragem, afirma Temer. Ele cita como exemplos temas que “vinham datando de muito tempo atrás” e que foram prioridade do governo. “Logo que assumimos, nós pusemos mão à obra e aprovamos o teto de gastos, a reforma do ensino médio e a modernização trabalhista”, completou.
Esse esforço, garante Michel Temer, deve continuar até o fim do mandato, com o objetivo de “levar o País para o século 21”. O próximo passo da agenda de reformas é, além da aprovação das novas regras da Previdência Social, a simplificação tributária. “Nós estamos desburocratizando o sistema tributário. Ou seja, vamos fazer, já em estudos avançados, uma simplificação tributária do nosso país. Tudo isso em um entrosamento absoluto entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, que é o que o Brasil mais precisa.”
Fonte: Planalto