MANTEGA DIZ QUE DESONERAÇÃO DA FOLHA AJUDA A REDUZIR CUSTO DE PRODUÇÃO
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira (29/1) que a desoneração da folha de pagamentos tem contribuído para reduzir o custo do setor produtivo. “Possibilitou que o setor continuasse contratando trabalhadores e aumentasse sua eficiência”, ressaltou.
Pela manhã, o secretário de Política Econômica, Márcio Holland, coordenou reunião da Comissão Tripartite de Desoneração da Folha de Pagamentos (CTDF), constituída para avaliar a efetividade dessa política. Estiveram presentes representantes de governo, empresários e centrais sindicais.
Segundo Márcio Holland, empresários e centrais sindicais reconhecem os impactos positivos da desoneração da folha na economia. Ele citou que a medida contribuiu para manutenção e criação de postos de trabalho; formalização do emprego; redução de rotatividade; melhoria da competitividade e do fluxo de caixa das empresas; e estímulo às exportações.
“A medida teve um efeito tão positivo que tanto os empresários quanto as centrais já começaram uma discussão para tornar a desoneração definitiva”, informou o secretário.
A desoneração da folha de pagamentos começou a ser adotada em dezembro de 2011, apenas com três setores. Atualmente 56 setores e segmentos de setores estão contemplados. A medida consiste na troca da contribuição patronal de 20% sobre a folha de pagamentos por alíquotas de 1% ou de 2% sobre o faturamento das empresas.
De acordo com o secretário, para que essa política fosse adotada, o governo avaliou exaustivamente cada setor que seria beneficiado. “Após dois anos, o efeito dessa política está em linha com o que esperávamos”, frisou.
Pesquisa CNI
Durante a reunião da Comissão Tripartite, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou o resultado de uma pesquisa realizada com os setores contemplados com a desoneração da folha. De acordo com o estudo, há um ano, a expectativa do setor era a de aumento do emprego nas empresas na ordem de 18%. Um ano depois, essa expectativa passou para 63%.
FONTE: Assessoria de Comunicação Social – ACS – Ministério da Fazenda