Investigação identifica fraude fiscal numa das maiores redes de fast food do Brasil
Secretarias estaduais de Fazenda do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, em parceria com o Ministério Público de alguns dos estados, Procuradoria Geral, Polícia Civil, Militar, Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal, iniciaram nesta quarta-feira (10/12), o cumprimento de mandados de busca e apreensão e medidas administrativas na matriz e rede de estabelecimentos.
As investigações apontam a existência de um grande esquema de sonegação fiscal controlado por sofisticado sistema de informática, envolvendo utilização de notas fiscais com valores inferiores aos praticados nas operações – o que configura subfaturamento; falsa classificação dos produtos em notas fiscais – que é a alíquota zero; ocultação de receitas e a falta de nota fiscal ao consumidor.
A origem da investigação se deu no Rio Grande do Sul, após uma das empresas franqueadas ter revelado na Justiça o esquema de fraudes. Graças à interação entre os Fiscos estaduais houve a disseminação do trabalho investigativo.
O nome da Operação “Flex Food” foi escolhido em função da área de atuação da rede de empresas investigadas e devido à forma como os participantes da organização denominam a parcela de faturamento escondida do Fisco.
Com a análise das informações e documentos recolhidos, compartilhados entre os Fiscos, será iniciada a segunda etapa da Operação, que irá consistir na auditoria fiscal e lançamento dos tributos que tenham sido sonegados em todas as unidades da federação em que a rede tenha realizado as fraudes tributárias.
Fonte: Sefaz DF